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Como a Energia pode mudar o mundo

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Os edifícios são dos maiores “consumidores” de energia. São atualmente responsáveis por 40% do consumo de energia e por 36% das emissões de CO2 na União Europeia.

 

As alterações climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta atualmente. Não nos podemos esquecer que as alterações climáticas são resultado das atividades humanas, nomeadamente da produção de energia, que a nível europeu é responsável por cerca de 75% das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.  

É a acumulação destes gases que está na base do contínuo aquecimento do nosso planeta e nas alterações climáticas que já se fazem sentir.

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É por isso cada vez mais urgente apostar numa maior eficiência na produção e consumo de energia, uma energia que deve ser cada vez mais sustentável e amiga do ambiente.

Mas para que isso seja uma realidade, será necessário alterar comportamentos individuais e coletivos, que passam por escolher equipamentos mais eficientes, por fazer uma utilização mais eficiente da energia em casa e também por uma maior aposta nas energias renováveis.

O primeiro passo para reduzirmos o consumo de energia nas nossas casas é escolher equipamentos mais eficientes e aqui o consumidor tem uma importante ajuda. A etiqueta energética, que pode ser encontrada numa variedade cada vez maior de equipamentos elétricos e eletrónicos, dá informações preciosas ao consumidor, tais como a eficiência e consumo do equipamento.

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A etiqueta energética é uma ajuda preciosa para o consumidor a fazer a escolha mais acertada. O frigorífico foi o primeiro eletrodoméstico a receber a etiqueta energética, em 1992. Os equipamentos atuais consomem, em média, menos 50 a 60% do que os modelos de há 15 anos. 

A etiqueta energética tem vindo a sofrer várias alterações ao longo dos anos, acompanhando a inovação tecnológica e a necessidade de informação do consumidor. A alteração mais recente, desde 1 de março de 2021, é uma nova etiqueta energética para os eletrodomésticos que passa a apresentar uma escala de A (o mais eficiente) até G (o menos eficiente).

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Mas não basta termos um equipamento eficiente, também devemos ter comportamentos mais eficientes e com menos desperdício, como desligar os equipamentos que não estamos a utilizar, utilizar as máquinas de lavar com a carga máxima, aproveitar a iluminação natural e evitar ligar luzes desnecessariamente.

Estes são apenas alguns exemplos de gestos simples que podemos colocar em prática todos os dias nas nossas casas. A carteira e o ambiente agradecem!

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