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Economia circular - nada se perde, tudo se transforma

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Através da economia circular, o mundo pretende regenerar ecossistemas, manter os materiais em utilização durante mais tempo e reduzir a produção de resíduos. Mas a transição para este modelo económico tem sido lenta e em 2020, apenas 8,6% da economia mundial era circular.


A maior parte dos problemas ambientais e a razão pela qual a humanidade tem ultrapassado os limites planetários, está muito relacionada com o modelo económico seguido pelas sociedades a que chamamos de economia linear e que se baseia na extração, produção, consumo e eliminação. 
Se não conseguimos reaproveitar os materiais, esta forma de produzir e consumir acaba por resultar na sobre-exploração de recursos naturais e numa excessiva produção de resíduos e de emissões poluentes.
Mas há uma alternativa que já está ao nosso alcance e que as sociedades devem cada vez mais adotar. É a chamada economia circular, em que os materiais são reaproveitados e mantidos na economia durante mais tempo, de forma a satisfazer as necessidades e estilos de vida da sociedade e em que se faz mais e melhor, mas com menos recursos.

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Fonte: DGAE

É neste contexto que surgem a economia da partilha e o consumo colaborativo, em que se partilham os recursos e serviços em vez de os adquirirmos. Basicamente, o consumidor paga pelo direito de acesso (temporário) a um produto ou serviço, em vez de comprar o produto e tornar-se seu proprietário.

Ao partilharmos produtos e serviços, estamos a poupar recursos, a poupar dinheiro e a reduzir o impacte ambiental de todo o ciclo de vida do produto, nomeadamente ao nível da produção de resíduos.

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O conceito de consumo colaborativo engloba vários tipos de iniciativas de troca, empréstimo, partilha, aluguer ou compra de produtos entre diferentes pessoas, que podem vir a dar uso ao que está a ser desaproveitado.

Esta é uma tendência a que o consumidor tem aderido, também aproveitando o crescimento das apps e plataformas digitais para se envolver e participar cada vez mais nesta lógica de partilha de bens e serviços.

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A nível europeu o crescimento deste modelos de negócio mais sustentáveis tem sido uma constante, nomeadamente nos setores do turismo e mobilidade. É natural que assim continue e que a economia circular continue a captar a atenção dos consumidores. A carteira e o ambiente agradecem!

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